Hospital Dia Lugar de Vida

1 de julho de 2009 - 18:22

O Hospital-Dia é uma instituição das mais relevantes para um tratamento psiquiátrico adequado. A Lei n° 10.216, conhecida como a “Lei da Reforma Psiquiátrica”, em seu artigo 4° e parágrafos, dispõe o seguinte:
Art.4° A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.

§ 1° O tratamento visará, como finalidade permanente, à reinserção social do paciente em seu meio.

§ 2° O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros.

§ 3° É vedada a internação de pacientes portadores de transtornos mentais em instituições com características asilares, ou seja, aquelas desprovidas dos recursos mencionados no § 2° e que não assegurem aos pacientes os direitos enumerados no parágrafo único do art. 2°.

O Hospital-Dia, denominado “Lugar de Vida”, é uma unidade de semi-internação, com horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, de 8 às 16 horas, com capacidade para 30 usuários, e destina-se a atender pessoas portadoras de transtornos mentais que não estejam em episódio de crise. Possui uma equipe multidisciplinar composta por um Gestor, Assistente-Social, Auxiliares, Enfermeira, Médicos, Psicólogo e Terapeuta Ocupacional. Encontra-se instalado numa área arborizada, em anexo ao Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto – HSM, com Posto de Enfermagem, salas para atendimentos individuais e em grupos, Oficinas de Terapia Ocupacional, Sala de Televisão, salão de jogos e refeitório.

O objetivo do Hospital-Dia “Lugar de Vida”, em conformidade com a legislação, é o de oferecer um tratamento de qualidade através de uma estrutura física e profissional adequada, com o intuito de reinserir o usuário na sociedade e reduzir o número de internações do mesmo. Para isso, dispõe de uma equipe especializada que trabalha não apenas com a pessoa portadora de transtornos mentais, mas, também, com seus familiares e comunidade, através de atendimentos individuais e em grupo, oficinas, atividades recreativas, passeios terapêuticos, bem como visitas domiciliares.