Donas da História: 65% dos cargos de gestão da Rede Sesa são ocupados por mulheres

12 de março de 2021 - 19:24

 

12 DE MARÇO DE 2021 – 14:58 # # #

Assessoria de Comunicação da Sesa e do HSM
Repórteres: 
Manuela Barroso e Milena Fernandes
Fotos: Adriana Grespan e Ascom/HSM
Arte gráfica: Iza Machado

A representatividade da mulher no mercado de trabalho está cada vez maior e, na Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), a força de trabalho feminina é um diferencial. As mulheres estão presentes em todos os níveis da estrutura organizacional da Rede Sesa, contribuindo diariamente com sua competência e capacidade para executar todos os tipos de tarefas, incluindo as de liderança. Atualmente, 65% dos cargos de gestão da Secretaria em todo o Estado são ocupados por elas.

Para a coordenadora de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Adriana Grespan, o futuro já está sendo esboçado por uma participação maior das mulheres em todos os segmentos, alguns antes tidos como essencialmente masculinos. “Elas estão totalmente preparadas para transformar o ambiente de trabalho, adquirindo direitos e se mostrando inconformadas com injustiças na carreira”, comenta.

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Adriana Grespan comanda a Coordenadoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (COGEP) da Sesa

Na Sesa, dos 336 gestores oficialmente nomeados, 218 são mulheres, entre secretária executiva, diretoras, superintendentes, coordenadoras, chefes de setor, supervisoras e orientadoras de células. “Somos muitas na gestão de setores estratégicos, envolvidas com projetos essenciais. Noto que há espaço para o diálogo e consideração às propostas e ideias apresentadas”, reforça Adriana.

A secretária executiva de Vigilância e Regulação em Saúde, Magda Almeida, enaltece a atuação das mulheres na Sesa, que além da jornada profissional, gerenciam também uma jornada com a família e o ambiente doméstico. “Essas profissionais têm trazido muito valor à nova gestão da Ses, com uma liderança e um jeito de acolher muito importantes e que caracterizam o gênero feminino”, pontua.

Meire Mendonça, coordenadora do Centro de Nutrição e Dietética do Hospital de Saúde Mental (HSM), unidade da Sesa, destaca que assumir um cargo de gestão é comprovar a capacidade das mulheres de chegar aonde querem, de desenvolver autoconfiança, força e competência. Mas ela lembra que ainda existem desafios. “Vemos, às vezes, alguns preconceitos que ainda existem na sociedade, mas que vêm sendo quebrados por essas mulheres em altos cargos”, acrescenta.

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Meire Mendonça (terceira da esquerda à direita) e sua equipe no Centro de Nutrição e Dietética do HSM

A nutricionista afirma que percebe, na Sesa, uma preocupação em valorizar a contribuição da mulher na prestação de seus serviços à população cearense. “A Secretaria tem divulgado mais o nosso trabalho, possui projetos voltados para a humanização das nossas atividades, e isso é muito positivo. O fato de termos no HSM diversas mulheres gestoras demonstra que a Sesa acredita na nossa competência e aposta na nossa liderança”, pontua.

Em tempos de pandemia, quando as unidades de saúde estão sobrecarregadas com o atendimento a pacientes acometidos pela Covid-19, a sensibilidade e a leveza características da mulher têm sido imprescindíveis para promover o bem-estar e a motivação dos profissionais que atuam na linha de frente.

De acordo com Adriana Grespan, habilidades tradicionalmente atribuídas às mulheres tendem a ser mais valorizadas nos momentos de crise, como empatia, resiliência e flexibilidade, sobretudo nas funções de liderança. “Durante a pandemia, as soft skills (habilidades que dizem respeito ao comportamento social) foram, sem dúvida, essenciais para uma melhor condução e engajamento das equipes no enfrentamento à Covid-19. As mulheres também enfrentam problemas com muita racionalidade e ética, essas capacidades somadas a um olhar mais humano passaram a ter o mesmo peso de capacidades técnicas antes mais valorizadas”, explica.