Brigada contra a dengue no ambiente de trabalho

22 de janeiro de 2020 - 13:34

Os cuidados com a dengue, chikungunya e zika não devem ser praticados somente dentro de casa, mas também nas empresas, nos locais de trabalho. Além de fazer muito mal à saúde, essas doenças afastam muitos profissionais, causando prejuízos para todos. De acordo com dados do Programa Nacional do Controle da Dengue, do Ministério da Saúde, o paciente perde, em média, seis dias de trabalho e, muitas vezes, retorna ainda debilitado.

Mas como combater o Aedes Aegypti, popularmente conhecido como “mosquito da dengue”, no ambiente de trabalho? Diversas ações podem ser realizadas durante o ano todo. É o que acontece no Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM), do Governo do Estado, que há dois anos treinou uma equipe de funcionários, formando a Brigada contra o mosquito Aedes Aegypt.

O treinamento realizado pelo Núcleo de Controle de Vetores da Secretaria da Saúde do Ceará capacitou 30 auxiliares de serviços gerais da unidade. Eles receberam informações sobre as formas de combate ao mosquito e as doenças transmitidas por ele. Com a capacitação que tiveram, os funcionários foram preparados para realizar vistorias nas áreas externas e internas da instituição. “Eles foram capacitados para atuarem como brigadistas no enfrentamento e controle do mosquito. Já faz parte da rotina desses profissionais realizarem essa ação aqui no HSM”, explica Joscélio Almeida, coordenador do Serviço de Higienização Hospitalar”.

Desde o início deste ano, com a chegada da quadra chuvosa, as ações de combate ao mosquito estão sendo intensificadas no HSM, principalmente na área externa com o intuito de identificar os focos. “Eles saem juntos, em mutirão, revisando e recolhendo materiais que possam atrair o mosquito. Todos se envolvem bastante e sabem o quanto é importante esse trabalho”, conta Joscélio.

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A auxiliar de serviços gerais, Maria José Barbosa da Silva, conhecida como Mazé, é uma das brigadistas. Ela faz questão de participar de todas as vistorias realizadas no hospital. “Nós colocamos luva, touca, máscara, botas e, com muita atenção, vamos retirando os copos plásticos com água e outros depósitos que podem virar criadouros do mosquito da dengue. É muito gratificante participar dessa ação”, revela Mazé. Em casa, ela também fica vigilante. “Do jeitinho que eu faço aqui, repito dentro da minha casa e alerto toda a família, pois cada um fazendo sua parte, fica mais fácil evitar as doenças”, ressalta.

 

SAIBA MAIS

O engajamento no combate ao Aedes aegypti é muito importante uma vez que além da dengue, o mosquito também transmite as doenças Chikungunya, Zika e Febre Amarela. A prevenção é a alternativa mais eficaz para combater o mosquito;

Aedes Aegypti é um mosquito que pica durante o dia e a noite;

Normalmente mede menos de um centímetro, tem a aparência inofensiva, cor café e listras brancas no corpo e pernas;

Proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações, em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos e etc);

Normalmente a transmissão é feita pela fêmea que pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite;

A empresa deve incluir combate aos criadouros do Aedes Aegypti nas políticas de Saúde e Segurança Ocupacional;

Selecione uma pessoa que fique responsável para acompanhar e desenvolver metas, planejar práticas semanais e manter registros dos focos a fim que permita uma ação corretiva;

É importante que todos estejam nesta luta: dos líderes, funcionários aos fornecedores;

 

Assessoria de Comunicação do HSM

Milena Fernandes

(85) 31014350