Dia do Assistente Social: trabalho envolve empatia e acolhimento

15 de maio de 2023 - 11:52

12 de maio de 2023 – 17:39 # # # #

Assessoria de Comunicação do HSM
Texto: Milena Fernandes
Foto: Arquivo pessoal


No HSM, Nahary coordena uma equipe de 27 assistentes sociais que atuam em diversos setores

 

O Dia do Assistente Social é celebrado nesta segunda-feira (15). E no Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM), equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), esses profissionais estão preparados para oferecer um trabalho que envolve cuidado e sensibilidade, de forma a garantir o bem-estar de pacientes e familiares que, muitas vezes, chegam fragilizados à unidade.

“A beleza da nossa profissão está no acolhimento aos nossos pacientes, os quais, devemos conhecer suas histórias, procurando entender o outro por inteiro, sem julgamentos para que possamos compreender as situações específicas de cada um e como é possível construir formas de superação de determinados quadros, através da busca incessante por garantia de direitos”, afirma a coordenadora do Serviço Social do HSM, Jennyfer Nahary, que atua na área desde 2015.

A assistente social se especializou em Saúde Mental Coletiva e afirma que desde as leituras do período escolar e, por meio da influência de sua família, sempre levantou bandeira para as questões de cidadania. “Decidi unir o amor pela temática com a prática e me especializei em suicídio e processo de luto para compreender melhor a influência das questões sociais nesses problemas”, comenta.

No HSM, Nahary coordena uma equipe de 27 assistentes sociais que atuam em diversos setores, como Núcleo Interno de Regulação (NIR), Unidade de Desintoxicação, Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Emergência, Enfermarias, entre outros.

Dentre as principais atribuições da categoria, está a investigação de parentes por meio da busca ativa. “Nós procuramos, incansavelmente, a desinstitucionalização, ou seja, proporcionar a saída de pacientes que se encontram na unidade por abandono ou pela falta de contato com os familiares. Na Emergência, trabalhamos para que essas pessoas não fiquem desassistidas, mesmo que não sejam de demandas específicas do hospital, encaminhando e articulando com os demais serviços ofertados para que seus direitos sejam garantidos”, acrescenta.